A Ideia
A ideia da criação do «Centro Artístico dos Coruchéus» surgiu cerca de 1960, após um grupo de artistas manifestar junto ao Presidente da Câmara, Genreal França Borges, a necessidade de terem espaços adequados para desenvolverem o seu trabalho.
O projeto de arquitectura, que englobava a reconstrução do Palácio dos Coruchéus e os blocos de ateliês, foi desenvolvido pouco tempo depois pelo Arq. Peres Guimarães, mas só foi aprovado, por unanimidade, em reunião de Câmara, em 1967. A proposta apresentada pelo Presidente, de um conjunto de “uma beleza extraordinária, no campo moral que muito dignificaria a Câmara Municipal”, continha “uma série de edifícios destinados a «ateliers» de artistas, quer no campo da pintura, ou da escultura, quer da cerâmica” e a sua concretização permitiria ao Município “manifestar o apreço que lhes merecem os seus artistas, dando-lhes locais decentes e adequados ao seu trabalho”.
As obras ficaram concluídas em 1970.
Desde que foi proposta e aprovada a ideia de criação do «Centro Artístico dos Coruchéus» até à sua inauguração e depois na sua consolidação e desenvolvimento, estiveram envolvidos três presidentes da Câmara: o General França Borges (de 1959 a 1970), o Eng.º Santos e Castro (de 1970 a 1972) e o Coronel Silva Sebastião (de 1972 até 1974).